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4 - Princípio de Polaridade - Os 7 princípios herméticos

Atualizado: 2 de set. de 2021


O universo é executado por leis naturais. Maçãs caem. Pássaros voam. Vivemos. Morremos. Entretanto, quando tomamos tempo para entender essas leis, podemos usá-las e aproveitá-las à nosso favor. Podemos, por exemplo, trabalhar com a gravidade para voar, usar o conhecimento de que um dia vamos morrer para se viver uma vida melhor, e é claro, também podemos praticar magia.


Desde o início da civilização, os mais sábios de nós se uniram para descobrir quais são essas leis naturais, para que pudéssemos aprender com elas e usá-las para experimentar mais felicidade, significado e controle sobre nossas vidas.


Hoje em dia, você pode encontrar manifestações desta busca em livrarias e pela internet de forma paga ou gratuita com toda a facilidade do mundo. Entretanto, há quase 2.000 anos atrás, quando esses temas e idéias matavam por heresia e blasfêmia, estes temas eram discutidos em tons sussurrados e passados ​​apenas de um mestre para o aluno em momentos de extrema confiança.


No entanto, através de esforços de preservação, somos capazes de olhar para o nosso passado filosófico, que levou a uma maior compreensão global do universo, o nosso lugar nele, e catalisou o renascimento criativo italiano, influenciou o Revolucionários americanos, e que agora aparece em grande parte da mídia moderna de crescimento e aperfeiçoamento pessoal: Essa tradição é o hermetismo e seus 7 princípios.


OS 7 PRINCÍPIOS HERMÉTICOS


"Os Princípios da Verdade são Sete; aquele que os conhece perfeitamente, possui a Chave Mágica com a qual todas as Portas do Templo podem ser abertas completamente." - O CAIBALION

Conhecer os Sete Princípios em que se baseia toda a Filosofia hermética é essencial para qualquer bom praticante de magia, são os seguintes:

  1. O Princípio de Mentalismo.

  2. O Princípio de Correspondência.

  3. O Princípio de Vibração.

  4. O Princípio de Polaridade.

  5. O Princípio de Ritmo.

  6. O Princípio de Causa e Efeito.

  7. O Princípio de Gênero.

Ao longo do tempo faremos matérias sobre cada um dos Sete Princípios de forma que possam (e vão) ser explicados e explanados individualmente aqui. Começaremos hoje com:


4. O Princípio de Polaridade


“ Tudo é Duplo; tudo tem pólos; tudo tem o seu oposto; o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são meias verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados.” – O CAIBALION

O quarto princípio incorpora a verdade de que "tudo tem seu par de opostos", "tudo tem dois pólos" e existe em um estado de "dualidade". Mas a verdadeira natureza desse princípio é que "os opostos são os mesmos, variando apenas em grau."


Explica que há dois pólos em tudo e que os opostos são realmente apenas dois extremos da mesma coisa, a diferença sendo apenas em grau. Um exemplo óbvio é quente e frio - ambos sendo temperatura, variando apenas em grau. E que não há momento claro de cruzamento quando o calor deixa de ser quente, e começa a ficar frio e vice-versa, sem absolutos em ambas as extremidades. O mesmo pode ser dito de "luz e escuridão", dura e suave "grande ou pequena" e até "amor e ódio". Com "amor e ódio" não há um ponto claro onde uma emoção se torna outra, ou quando passa através de 'não gostar' ou 'indiferença'. Todas são apenas nossas percepções do grau. E o princípio da polaridade existe para explicar esses paradoxos.


Este princípio é importante porque sugere que podemos mudar a polaridade de um certo grau de emoção, reconhecendo que é o mesmo e escolhendo o grau que melhor atende às nossas necessidades.



Semelhante ao modo que fazemos transições involuntárias e rápidas em nossa psique entre amor e ódio, gostar e não gostar, você pode escolher experimentar essas transições pelo uso de sua força de vontade para o melhoramento de sua vida e dos outros. Que a diferença não é um obstáculo a ser superado, mas duas expressões da mesma coisa, diferindo apenas em grau, para escolher entre. Esta prática é a arte da alquimia mental.


Este Princípio encerra a verdade: tudo é Duplo; tudo tem dois pólos; tudo tem o seu oposto, que formava um velho axioma hermético. Ele explica os velhos paradoxos, que deixaram muitos homens perplexos, e que foram estabelecidos assim: A Tese e a Antítese são idênticas em natureza, mas diferentes em grau; os opostos são a mesma coisa, diferindo somente em grau; os pares de opostos podem ser reconciliados; os extremos se tocam; tudo existe e não existe ao mesmo tempo; todas as verdades são meias-verdades; toda verdade é meio-falsa; há dois lados em tudo, etc...


Ele explica que em tudo há dois pólos ou aspectos opostos, e que os opostos são simplesmente os dois extremos da mesma coisa, consistindo a diferença em variação de graus. Por exemplo: o Calor e o Frio, ainda que sejam; opostos, são a mesma coisa, e a diferença que há entre eles consiste simplesmente na variação de graus dessa mesma coisa.


Olhai para o vosso termômetro e vede se podereis descobrir onde termina o calor e começa o frio! Não há coisa de calor absoluto ou de frio absoluto; os dois termos calor e frio indicam somente a variação de grau da mesma coisa, e que essa mesma coisa que se manifesta como calor e frio nada mais é que uma forma, variedade e ordem de Vibração.


Assim o calor e o frio são unicamente os dois pólos daquilo que chamamos Calor; e os fenômenos que daí decorrem são manifestações do Princípio de Polaridade. O mesmo Princípio se manifesta no caso da Luz e da Obscuridade, que são a mesma coisa, consistindo a diferença simplesmente nas variações de graus entre os dois pólos do fenômeno. Onde cessa a obscuridade e começa a luz? Qual é a diferença entre o grande e o pequeno? Entre o forte e o fraco? Entre o branco e o preto? Entre o perspicaz e o néscio? Entre o alto e o baixo? Entre o positivo e o negativo?


O Princípio de Polaridade explica estes paradoxos e nenhum outro Princípio pode excedê-lo. O mesmo Princípio opera no Plano mental. Permitiu-nos tomar um exemplo extremo: o do amor e o ódio, dois estados mentais em aparência totalmente diferentes.


E, apesar disso, existem graus de ódio e graus de amor, e um ponto médio em que usamos dos termos Igual ou Desigual, que se encobrem mutuamente de modo tão gradual que às vezes temos dificuldades em conhecer o que nos é igual, desigual ou nem um nem outro. E todos são simplesmente graus da mesma coisa, como compreendereis se meditarmos um momento. E mais do que isto (coisa que os Hermetistas consideram de máxima importância), é possível mudar as vibrações de ódio em vibrações de amor, na própria mente de cada um de nós e nas mentes dos outros.


Muitos de vós, que ledes estas linhas, tiveram experiências pessoais da transformação do amor em ódio ou do inverso, quer isso se desse com eles mesmos, quer com outros. Podeis pois tornar possível a sua realização, exercitando o uso da vossa Vontade por meio das fórmulas herméticas. Deus e o Diabo, são, pois, os pólos da mesma coisa, e o Hermetista entende a arte de transmutar o Diabo em Deus, por meio da aplicação do Princípio de Polaridade.


Em resumo, a Arte de Polaridade fica sendo uma fase da Alquimia Mental, conhecida e praticada pelos antigos e modernos Mestres hermetistas. O conhecimento do Princípio habilitará o discípulo a mudar a sua própria Polaridade, assim como a dos outros, se ele consagrar o tempo e o estudo necessário para obter o domínio da arte.


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